segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Elementos do Texto

Título, assunto e tema

     Normalmente, o título de um livro é curto e não possui verbo. É quase sempre determinado a partir do assunto desenvolvido. Por exemplo, se o assunto for televisão, o título poderá ser:" o humor na televisão", a "a influência da televisão", ou a violência na telinha"; se o assunto for família, poderá ser "convivência familiar", "liberdade vigiada" ou "país e filhos".
     O tema apresenta um ponto de vista sobre determinado assunto. Ele possui verbo e, em geral, é mais extenso. Tomando como base os assuntos citados acima, teríamos os seguintes exemplos de temas: 
* a televisão exerce um mágico poder sobre o público;
* os programas de televisão precisam de censura mais rígida;
* o crescente índice de violência nas ruas preocupa os pais;
* o diálogo entre pais e filhos favorece a harmonia familiar.
     Veja melhor a diferença entre título, assunto e tema, lendo estes textos da revista Nova Escola:

Texto 1

Assunto --> Violência
Título --> Juventude em perigo
Tema --> Jovens da classe média tornam-se assaltantes

      A secretaria de Bem Estar  do Estado de São Paulo concluiu que meninos de classe média são responsáveis por 15 a 20% dos crimes cometidos por adolescentes em todo o estado de São Paulo. E as histórias são bem conhecidas: a mesada fica insuficiente para cobrir os gastos com drogas e os jovens começam cometendo pequenos furtos em asa; depois atacam a vizinhança.

Revista Nova Escola, 1994.
Texto 2

Assunto --> Telensino
Título --> Projetos Teleclasse
Tema --> Vídeo dinamiza as aulas

       A Fundação Educacional do Distrito Federal criou, no início deste ano, o Projeto Teleclasse, com o objetivo de ajudar o professor a dinamizar suas aulas e auxiliar no processo de recuperação dos alunos. Atingindo inicialmente doze escolas das cidades-satélites, o projeto baseia-se no material produzido pela Fundação Roberto Marinho, mas as escolas podem e têm buscado outros materiais. Por exemplo, os filmes cedidos pelas embaixadas ou adquiridos em promoções do mercado, como a série de vídeos sobre as religiões brasileiras encartados na revista Caras, da Editora Abril. cada escola tem um professor responsável pelo controle e exibição dos vídeos. Algumas escolas estão usando os vídeos até para ocupar tempo vago quando o professor falta. 

Revista Nova Escola, 1994.

Ainda poderíamos sugerir outros títulos e temas para esses textos. Observe:

Texto 1

Título: Delinquência juvenil
Tema: Na sociedade atual, os pais devem dedicar atenção especial aos filhos adolescentes, que podem ser atraídos pelas drogas e ter comportamento violento.

Texto 2

Título: Vídeo nas escolas
Tema:  Os vídeos renovam o ensino em sala de aula


SARMENTO, Leila Lauar; Oficina de Redação. 5ª série; São Paulo: Moderna, 1998. Obra em 4v.


Epístola (carta)

Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios

Irmãos: Pregar o evangelho não é para mim motivo de glória. É antes uma necessidade para mim, uma imposição. Ai de mim se eu não pregar o evangelho! 
Se eu exercesse minha função de pregador por iniciativa própria, eu teria direito a salário. Mas, como a iniciativa não é minha, trata-se de um encargo que me foi confiado. 
Em que consiste então o meu salário? Em pregar o evangelho, oferecendo-o de graça, sem usar os direitos que o evangelho me dá. 
Assim, livre em relação a todos, eu me tornei escravo de todos, a fim de ganhar o maior número possível. Com os fracos, eu me fiz fraco, para ganhar os fracos. Com todos, eu me fiz tudo, para certamente salvar alguns. Por causa do evangelho eu faço tudo, para ter parte dele. 

(1 Co 9: 16-19, 22-23)
Anunciar o Evangelho não é glória para mim; é uma obrigação que se me impõe. Ai de mim, se eu não anunciar o Evangelho!
Se o fizesse de minha iniciativa, mereceria recompensa. Se o faço independentemente de minha vontade, é uma missão que me foi imposta.
Então em que consiste a minha recompensa? Em que, na pregação do Evangelho, o anuncio gratuitamente, sem usar do direito que esta pregação me confere.
¶ Embora livre de sujeição de qualquer pessoa, eu me fiz servo de todos para ganhar o maior número possível.
Para os judeus fiz-me judeu, a fim de ganhar os judeus. Para os que estão debaixo da lei, fiz-me como se eu estivesse debaixo da lei, embora o não esteja, a fim de ganhar aqueles que estão debaixo da lei.
Para os que não têm lei, fiz-me como se eu não tivesse lei, ainda que eu não esteja isento da lei de Deus - porquanto estou sob a lei de Cristo -, a fim de ganhar os que não têm lei.
Fiz-me fraco com os fracos, a fim de ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, a fim de salvar a todos.
E tudo isso faço por causa do Evangelho, para dele me fazer participante.

1 Coríntios 9:16-23
Anunciar o Evangelho não é glória para mim; é uma obrigação que se me impõe. Ai de mim, se eu não anunciar o Evangelho!
Se o fizesse de minha iniciativa, mereceria recompensa. Se o faço independentemente de minha vontade, é uma missão que me foi imposta.
Então em que consiste a minha recompensa? Em que, na pregação do Evangelho, o anuncio gratuitamente, sem usar do direito que esta pregação me confere.
¶ Embora livre de sujeição de qualquer pessoa, eu me fiz servo de todos para ganhar o maior número possível.

1 Coríntios 9:16-19
Anunciar o Evangelho não é glória para mim; é uma obrigação que se me impõe. Ai de mim, se eu não anunciar o Evangelho!
Se o fizesse de minha iniciativa, mereceria recompensa. Se o faço independentemente de minha vontade, é uma missão que me foi imposta.
Então em que consiste a minha recompensa? Em que, na pregação do Evangelho, o anuncio gratuitamente, sem usar do direito que esta pregação me confere.
¶ Embora livre de sujeição de qualquer pessoa, eu me fiz servo de todos para ganhar o maior número possível.

1 Coríntios 9:16-19

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Seminário

O seminário é um gênero textual oral e público, produzido individualmente ou em grupo, com graus de formalidade que variam de acordo com a situação. Sua finalidade é transmitir conhecimentos específicos - científicos ou técnicos - relacionados a determinada área. Por isso, pertence à família dos gêneros expositivos, como o texto de divulgação científica, o testo didático, o relatório, o verbete de enciclopédia.

Divulgação Científica

Trata-se de um texto expositivo, que tem por finalidade transmitir conhecimentos de natureza científica. Tem estrutura construída por uma tese (a idéia principal a ser desenvolvida ou a explicação sobre o objeto de estudo), desenvolvida por meio de "provas" (exemplos, comparações, relações de causa e efeito, resultado de testes, dados estatísticos, etc.), e conclusão (facultativa). Apresenta linguagem clara, objetiva e geralmente impessoal. Emprega a variedade padrão da língua, com a presença de termos e conceitos científicos de uma ou mais áreas de conhecimento e verbos predominantemente no presente do indicativo.

Carta Denúncia

São textos que expressam solicitações, reclamações, sugestões e denúncias de leitores e tem a finalidade de expor publicamente os fatos, como forma de obter mais rapidamente a resposta ou a solução de um problema. Apresentam argumentos que justificam a denúncia. A linguagem segue geralmente a variedade padrão.

Anúncio Publicitário

Trata-se de um texto que tem a finalidade de persuadir o leitor a consumir um produto ou a aderir a uma idéia. É geralmente composto de um texto verbal e imagem. Tem estrutura variável, normalmente composta de enunciado principal (manchete), de corpo do texto e de assinatura, logotipo ou marca do anunciante. Os verbos são empregados geralmente no modo imperativo ou no infinitivo. A linguagem é adequada ao perfil do produto anunciado e do público a que se destina, podendo ser menos ou mais formal.

Crônica Argumentativa

É uma crônica que apresenta um ponto de vista pessoal e subjetivo do cronista sobre um assunto do cotidiano; expõe argumentos que fundamentam a opinião do cronista; pode apresentar uma conclusão surpreendente; emprega geralmente a variedade padrão; utiliza um vocabulário simples e estilo direto.

Crônica

É um texto que narra de forma artística e pessoal fatos colhidos no noticiário jornalístico e no cotidiano; é geralmente curto e leve, escrito com o objetivo de divertir o leitor e/ou levá-lo a refletir criticamente sobre a vida e os comportamentos  humanos; o narrador pode ser do tipo observador ou personagem; emprega geralmente a variedade padrão informal, em linguagem simples e direta, próxima do leitor.

Crítica

Trata-se de um texto que informa sobre um objeto cultural, destacando aspectos positivos e negativos dele, com a finalidade de orientar o leitor a consumi-lo ou não. Tem estrutura relativamente livre. Descreve o objeto e avalia seus aspectos mais significativos. Apresenta verbos predominantemente no presente do indicativo e linguagem geralmente impessoal, que varia de acordo com o veículo em que é publicada e com o público a que se destina.

Texto Teatral Escrito

É um texto que serve à representação teatral. Normalmente não apresenta narrador e contém os outros elementos principais de um texto narrativo. O diálogo é sua estrutura básica de construção e é por meio dele que se dá o desenvolvimento das ações. Apresenta rubricas de interpretação e movimento. A linguagem é adequada às personagens e ao contexto.