segunda-feira, 19 de maio de 2014

A Técnica da Descrição






Crítica do filme "Uma noite no museu"

A história ganha vida


     Em uma noite no museu, o autor tenta retratar com uma mistura de aventura e comédia, a perseverança de uma pai que precisa se manter no emprego em busca de uma vida mais estável, não só para agradar e deixar orgulhoso, mas também para conviver mais com seu filho Nicky. No filme Larry, representado pelo talentoso Ben Stiler, é um homem divorciado que por não ter um emprego fixo, e logo uma vida instável, teme que sua ex-mulher o proíba de ver seu filho de dez anos. ao perceber que o próprio garoto está se afastando, uma vez que se aproxima cada vez mais do padrasto Dan, ele decide arrumar um emprego fixo. o único emprego que lhe disponibilizam é como guarda-noturno do Museu de História Natural de Nova York.
     Aparentemente (de primeira vista), parece ser um emprego tranquilo. no entanto, logo na primeira noite Larry descobre que como alguns dizem: " no museu, a história ganha vida", ali deveria ser levado ao pé da letra, pois todos os artigos históricos do museu ganhavam vida (literalmente) durante a noite, graças a placa de um grande faraó egípcio, Ahkmenrah. Nos primeiros dias o novo guarda-noturno, passa por grandes dificuldades, porém mais que depressa faz amizades e se adapta à situação, conseguindo lidar com tudo aquilo. até que o filme chega ao seu clímax, onde antigos guardas tentam  roubar o museu.
     O filme possui uma ótima moral, com o desenvolvimento e o desfecho excelentes e coerentes, mas talvez o diretor devesse ter explorado melhor o clímax, que ficou um tanto sem coerência em algumas cenas. ele também deixa a desejar nos efeitos especiais, que por se darem com certa frequência, acaba se tornando o ponto mais fraco do filme. 
      Para aqueles que procuram aventura, dinâmica, conhecimento histórico e uma boa lição de moral, este é o filme ideal, já que une todos esses pontos. Entretanto, para aqueles que buscam um filme extremamente  coerente, que lhe transmita forte emoção e que "arrase" com os efeitos especiais, deve procurar outro filme, pois este não só o desagradará como também o traumatizará. 
     Contudo, é aconselhável assistir ao filme, principalmente em família, uma vez que a principal lição trazida é baseada na relação familiar entre pai e filho, mesmo que ele deixa a desejar em diversos pontos, que podem fazer com que muitas pessoas, principalmente adolescentes ou pessoas muito críticas não gostem do filme. Em geral, vale a pena assistir ao filme.





Laura Marques

Conto

João e Maria (Hansel e Gretel) 

Um conto de fadas dos Irmãos Grimm

         Às margens de uma extensa mata existia, há muito tempo, uma cabana pobre, feita de troncos de árvore, na qual morava um lenhador com sua segunda esposa e seus dois filhinhos, nascidos do primeiro casamento. O garoto chamava-se João e a menina, Maria. A vida sempre fora difícil na casa do lenhador, mas naquela época as coisas haviam piorado ainda mais: não havia comida para todos.
          Minha mulher, o que será de nós? Acabaremos todos por morrer de necessidade. E as crianças serão as primeiras.
          - Há uma solução… - disse a madrasta, que era muito malvada. Amanhã daremos a João e Maria um pedaço de pão, depois os levaremos à mata e lá os abandonaremos.
          O lenhador não queria nem ouvir falar de um plano tão cruel, mas a mulher, esperta e insistente, conseguiu convencê-lo.
          No aposento ao lado, as duas crianças tinham escutado tudo, e Maria desatou a chorar.
          - Não chore, tranqüilizou-a o irmão. Tenho uma idéia.
           Esperou que os pais estivessem dormindo, saiu da cabana, catou um punhado de pedrinhas brancas que brilhavam ao clarão da lua e as escondeu no bolso. Depois voltou para a cama. No dia seguinte, ao amanhecer, a madrasta acordou as crianças. As crianças foram com o pai e a madrasta cortar lenha na floresta e lá foram abandonadas. João havia marcado o caminho com as pedrinhas e, ao anoitecer, conseguiram voltar para casa.
          O pai ficou contente, mas a madrasta, não. Mandou-os dormir e trancou a porta do quarto. Como era malvada, ela planejou levá-los ainda mais longe no dia seguinte. João ouviu a madrasta novamente convencendo o pai a abandoná-los, mas desta vez não conseguiu sair do quarto para apanhar as pedrinhas, pois sua madrasta havia trancado a porta. Maria desesperada só chorava. João pediu-lhe para ficar calma e ter fé em Deus. Antes de saírem para o passeio, receberam para comer um pedaço de pão velho. João, em vez de comer o pão, guardou-o.
          Ao caminhar para a floresta, João jogava as migalhas de pão no chão, para marcar o caminho da volta. Chegando a uma clareira, a madrasta ordenou que esperassem até que ela colhesse algumas frutas, por ali. Mas eles esperaram em vão. Ela os tinha abandonado mesmo!
          - Não chore Maria, disse João. Agora, só temos é que seguir a trilha que eu fiz até aqui e ela está toda marcada com as migalhas do pão.
           Só que os passarinhos tinham comido todas as migalhas de pão deixadas no caminho.
           As crianças andaram muito até que chegaram a uma casinha toda feita com chocolate, biscoitos e doces. Famintos, correram e começaram a comer. De repente, apareceu uma velhinha, dizendo: - Entrem, entrem, entrem, que lá dentro tem muito mais para vocês. Mas a velhinha era uma bruxa que os deixou comer bastante até cair no sono em confortáveis caminhas.
            Quando as crianças acordaram, achavam que estavam no céu, parecia tudo perfeito. Porém a velhinha era uma bruxa malvada que e aprisionou João numa jaula para que ele engordasse. Ela queria devorá-lo bem gordo. E fez da pobre e indefesa Maria, sua escrava. Todos os dias João tinha que mostrar o dedo para que ela sentisse se ele estava engordando. O menino, muito esperto, percebendo que a bruxa enxergava pouco, mostrava-lhe um ossinho de galinha. E ela ficava furiosa, reclamava com Maria:
          - Esse menino, não há meio de engordar.
          - Dê mais comida para ele!
          Passaram-se alguns dias até que numa manhã assim que a bruxa acordou, cansada de tanto esperar, foi logo gritando:
          - Hoje eu vou fazer uma festança. Maria ponha um caldeirão bem grande, com água até a boca para ferver e dê bastante comida paro seu o irmão, pois é hoje que eu vou comê-lo ensopado.
          Assustada, Maria começou a chorar.
          - Acenderei o forno também, pois farei um pão para acompanhar o ensopado, a bruxa falou.
          Ela empurrou Maria para perto do forno e disse:
          - Entre e veja se o forno está bem quente para que eu possa colocar o pão.
          A bruxa pretendia fechar o forno quando Maria estivesse lá dentro, para assá-la e comê-la também, mas Maria percebeu a intenção da bruxa e disse:
        - Ih! Como posso entrar no forno, não sei como fazer?
        - Menina boba! - disse a bruxa. Há espaço suficiente, até eu poderia passar por ela.
         A bruxa se aproximou e colocou a cabeça dentro do forno. Maria, então, deu-lhe um empurrão e ela caiu lá dentro. A menina, então, rapidamente trancou a porta do forno deixando que a bruxa morresse queimada. Maria foi direto libertar seu irmão. Estavam muito felizes e tiveram a idéia de pegarem o tesouro que a bruxa guardava e ainda algumas guloseimas . Encheram seus bolsos com tudo que conseguiram e partiram rumo a floresta. Depois de muito andarem atravessaram um grande lago com a ajuda de um cisne.
Andaram mais um pouco e começaram a reconhecer o caminho e viram ao longe a pequena cabana do pai. Ao chegarem na cabana encontraram o pai triste e arrependido. A madrasta havia morrido de fome e o pai estava desesperado com o que fez com os filhos.
         Quando os viu, o pai ficou muito feliz e foi correndo abraçá-los. Joãozinho e Maria mostraram-lhe toda a fortuna que traziam nos seus bolsos, agora não haveria mais preocupação com dinheiro e comida e assim foram felizes para sempre.

domingo, 4 de maio de 2014

Redação



Redação da aluna Samira G. Gadia
Tema: Vaidade
Proposta: Reconto (conto maravilhoso)

O PATINHO BONITO

            Era uma vez um pato chamado Milton. Sei que Milton não é nome de pato. Quando ele nasceu todos tiveram a maior surpresa. Viram que o ovo do qual ele nasceria, não era um ovo de pato comum. Era meio azulado e brilhante.
            Os pais do Milton, quando viram o ovo no ninho, foram logo perguntando o que aquele ovo estava fazendo ali.
            Um dia, a casca do ovo azulado começou a se quebrar e de lá saiu um lindo pato. Era um patinho normal. Só que muito mais bonito do que os outros. Logo seus pais não acharam justo colocar um nome comum no bichinho, então o chamaram de Milton.
            O tempo foi passando e ele foi se tornando o patinho mais bonito da escola. Todos o olhavam e diziam: “Como ele é bonito!”. Milton se achava lindo e ficava se perguntando: “Quem sabe eu sou gente?” E Milton foi ficando meio besta. Todos os outros patos começaram a achá-lo meio chato.
            Uma noite Milton resolveu fugir de casa. Foi até a cidade para tentar entrar na televisão. Mas quando chegou, o guarda disse que ele não era um pato de verdade e sim uma pessoa fantasiada de pato. Milton então, começou a dizer e a gritar que era um pato.
            De repente Milton se estremeceu. Abriu os olhos e viu que estava em casa. Ele havia sonhado. E daí em diante não havia pato mais contente, que tivesse mais vontade de nadar na lagoa do que Milton.

Sinopse de filme


Resumo



História em Quadrinhos


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Notícia