Máscara de sangue
O telefonema pegou-a de surpresa. Atendeu com
impaciência, olhos presos a um livro que tinha nas mãos, uma história policial
que não conseguia parar de ler. Era bom estar ali sozinha, lendo um livro de
suspense em uma noite de ventania. O sábado já estava quase no fim e ela ali,
presa àquelas páginas. O som do telefone era uma intromissão. Um estorvo.
Atendeu a contragosto. Reconheceu a voz de um policial da delegacia onde
trabalhava. Esta gritando e pedindo socorro, até que ouviu o som de um tiro,
depois um silêncio. A ligação caiu. “Droga!”. Judith recebera a ligação, foi
para a delegacia.
Chegando lá, encontrou o local vazio, apenas com o
corpo do policial da ligação, com uma marca de bala nas costas, e, nas fitas de
segurança estava o assassino, irreconhecível, marcado por uma mascar vermelha e
uma cicatriz de raio no braço.
Com o passar dos dias, várias mortes ocorreram com
pessoas próximas a Judith: a amiga, o tio e a mãe, e sempre com as imagens do
misterioso assassino mascarado que, no local de seus crimes sempre deixava um
cartão: “Máscara de Sangue
Chocada com os assassinatos, a delegada decidiu
descontrair-se um pouco. Chamou seu amigo Rick para jantar, com o fim de
esquecer tudo que acontecia. No restaurante estavam se divertindo bastante, até
que o acompanhante deixou cair algo quando se levantou para ir ao banheiro. Era
um cartão preto, com letras em vermelho vivo, que logo fora reconhecido pela
delegada Judith.
Correu para casa e lá, após algum tempo, foi
encontrada por Rick, com seus olhos azuis cheios de raiva. Sua boca soltava
palavras em fúria sobre um amor não correspondido. O homem pegou a arma e
atirou na mulher. Em seu braço, estava o raio. Arrependido, desejando ver à
amada novamente, apontou a arma a própria cabeça e rezou por sua alma. Ouviu-se
um tiro...
Rafael Caetano-
9º ano Escola Monsenhor Angelino
Sob orientação
da professora Cristyane B. Leal
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