quinta-feira, 25 de setembro de 2014



Máscara de sangue

O telefonema pegou-a de surpresa. Atendeu com impaciência, olhos presos a um livro que tinha nas mãos, uma história policial que não conseguia parar de ler. Era bom estar ali sozinha, lendo um livro de suspense em uma noite de ventania. O sábado já estava quase no fim e ela ali, presa àquelas páginas. O som do telefone era uma intromissão. Um estorvo. Atendeu a contragosto. Reconheceu a voz de um policial da delegacia onde trabalhava. Esta gritando e pedindo socorro, até que ouviu o som de um tiro, depois um silêncio. A ligação caiu. “Droga!”. Judith recebera a ligação, foi para a delegacia.
Chegando lá, encontrou o local vazio, apenas com o corpo do policial da ligação, com uma marca de bala nas costas, e, nas fitas de segurança estava o assassino, irreconhecível, marcado por uma mascar vermelha e uma cicatriz de raio no braço.
Com o passar dos dias, várias mortes ocorreram com pessoas próximas a Judith: a amiga, o tio e a mãe, e sempre com as imagens do misterioso assassino mascarado que, no local de seus crimes sempre deixava um cartão: “Máscara de Sangue
Chocada com os assassinatos, a delegada decidiu descontrair-se um pouco. Chamou seu amigo Rick para jantar, com o fim de esquecer tudo que acontecia. No restaurante estavam se divertindo bastante, até que o acompanhante deixou cair algo quando se levantou para ir ao banheiro. Era um cartão preto, com letras em vermelho vivo, que logo fora reconhecido pela delegada Judith.
Correu para casa e lá, após algum tempo, foi encontrada por Rick, com seus olhos azuis cheios de raiva. Sua boca soltava palavras em fúria sobre um amor não correspondido. O homem pegou a arma e atirou na mulher. Em seu braço, estava o raio. Arrependido, desejando ver à amada novamente, apontou a arma a própria cabeça e rezou por sua alma. Ouviu-se um tiro...

Rafael Caetano- 9º ano Escola Monsenhor Angelino

Sob orientação da professora Cristyane B. Leal

Contos

João e Maria

Às margens de uma extensa mata existia uma cabana pobre, na qual morava um lenhador com sua segunda esposa e seus dois filhos. O garoto chamava-se João e a menina, Maria.
O pobre lenhador, sem ter como alimentar os filhos pensa em uma solução. A madrasta bolou um plano, dará ao João e Maria um pedaço de pão, depois levá-los à mata a lá os abandonar.
O pai não queria nem ouvir falar disso, mas a mulher, esperta e insistente, conseguiu convencê-lo. Os filhos escutaram tudo. João foi esperto, ao anoitecer pegou pedrinhas brancas. No dia seguinte ao abandoná-los o menino dói deixando pedrinhas no chão. Conseguiram voltar pra casa.
O homem ficou feliz, mas a madrasta não trancou a porta para não poderem sair. No outro dia deram a eles um pão velho. Não comeu. E conforme andavam deixavam um pedaço. Foram abandonados novamente. Os pássaros comeram os pães picados.
As crianças andaram muito até que chegaram a uma casinha de doce, onde morava uma bruxa. Aprisionou João em uma jaula para que ele engordasse para devorá-la bem gordo. E fez Maria ser sua escrava.
Chegou o dia de comê-lo. Pediu Maria para que entrasse dentro da forma para ver se estava quente. Sabendo a intenção da bruxa, a menina pediu para a bruxa mostrar como era, lá se foi. Trancou a bruxa na forma, salvou seu irmão e ainda pegaram a bruxa frutinhas e doces. Foram rumo à floresta; Encontravam o pai mostraram-lhe toda fortuna e viveram felizes para sempre.

Monique Fernandes- 6º ano Escola Monsenhor Angelino
Sob orientação da professora Celita Reis





































O telefonema

[...] Apesar disso tentou ser educada, mas era perceptível por seu tom de voz que não estava para conversa. “É da polícia”. Da policia?! Ela ficara em casa o sábado inteiro. Não matou, nunca roubou e nem foi testemunha de nada (pelo menos era o que ela achava).
Continuou com o ouvido colado no telefone, mas não dizia nada. Era com se tivesse se teletranspotado para dentro do livro que a entreteu a tarde toda pelo simples fato de que saber quem a incomodava. Quis saber logo do que se tratava:
_Olá?! Polícia?”- disse com outro tom de voz.
Desanimou-se. Deveria ter dito com mais autoridade, estava prestes a ajudar a polícia em algum crime (ou ser punido pelo mesmo) e respondia com um “Olá?!”. Havia passado uma péssima primeira impressão, mas vá lá...
O delegado explicou a situação. Ela havia presenciado um assassinato, e por mera coincidência, ou ironia do destino, a vítima morrera da mesma forma que a personagem do seu livro: intoxicada. Por esse motivo, sabia por onde começar uma investigação, e mesmo que a polícia não aceitava a interferência no processo, ela esta decidida a assumir o papel de “Sherlock Holmes” e descobrir quem dói o assassino e que os seus motivos.
Penso i em tudo que havia acontecido no dia do crime, quem teve contato com a vitima e qual alimento que acabou com sua vida, porém nunca foi boa de memória.
“Você vê, mas não observa”; “Os pequenos detalhes são os mais importantes”. Lembrou-se então, que antes de falar com a vitima ela estava em uma discussão com o Short Page, e saiu a procura da moça, encontra-a. Por um momento quis desistir, aquele olho no olho a incomodava, mas lembra-se do livro, desistir era para os fracos. Page contou sua versão da história e foi bastante convincente. Ofereceu a investigadora uma bala, o mesmo embrulho que aparecera no bolso da vítima. “O mundo está cheio de coisas óbvias, mas ninguém observa!”
Acorda num pulo. Que sonho maluco. Virou para o outro lado e voltou a dormir abraçado ao livro que tanto a envolveu.
Dáfiny Fernandes Souza- 9ºano Escola Monsenhor Angelino

Sob orientação da professora Cristyane B. Leal







sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Produções textuais/ pontuação/Advérbio, numeral ou substantivo/ O estudo dos textos

                                             Amizade ou puro intrometimento

É incrível com as pessoas de hoje em dia não respeitam a privacidade e até mesmo a vida familiar uns dos outros. Não estou generalizando, embora a grande maioria da população tenha uma certa curiosidade pela vida alheia. Em alguns casos parece que essa curiosidade é incontrolável ao ponto de certa pessoa se intrometer na vida do outro. Quando falo desse assunto, as pessoas dizem que minto que falar que não sinto curiosidade pela vida alheia. Entretanto não sinto, pois nunca disse que não sinto isso. É claro que sinto, sou ser humano, porém diferente de muitos, me contenho.
Um exemplo desse, é que recentemente fiz uma viagem para Natal. Foi a viagem mais inusitada que já fiz, e talvez o mais esperado. Dias antes, já de férias, um colega me ligava todos os dias, umas três vezes. Os assuntos que conversávamos eram tão desnecessário que nem me lembro que se tratavam. O que me incomodava não era o assunto, muito menos as três vezes, mas sim os horários. Ele me ligava sempre às oito horas, quando normalmente eu ainda dormia, ao meio dia, quando eu estava almoçando e as vinte e três horas quando estava dormindo, logo, eu ficava contando os segundos para viajar. Pensando que ficaria livre daquele desagradável colega.
Um dia ates de sair de viagem contei ao tal colega que iria viajar para que ele não ligasse pra minha casa. Até hoje me pergunto porquê lhe contei. No dia seguinte eu e minha família pegamos o avião. Já em Natal, durante a noite, resolvemos sair para jantar. O restaurante era ótimo. Até que chegou um indivíduo que me deixou confusa e depois estarrecida, meu colega, que ao me ver veio até nossa mesa e me cumprimentou. Mas para meu desespero, logo ele pediu para que nossas famílias sentassem juntas. Na minha opinião, esta era a melhor oportunidade de fazê-lo perceber que seu intrometimento me desagradava, negando seu pedido. Mas é claro que eu não falaria nada. E mais que depressa estávamos sentados juntos e o meu colega já me enchia de perguntas, mal me deixando respondê-las.
O mais estonteante, é que nossa conversa não terminou ali. Nos dias seguintes ele sempre arrumava um jeito de me encontrar e mesmo tímida já havia tentado e tento colocar um basta na situação. Resumindo, posso até ter descansado o corpo nas férias, mas a mente e meus ouvidos voltaram destruídos.
Laura Marques Santos

Pontuação










































quinta-feira, 4 de setembro de 2014