sexta-feira, 11 de abril de 2014
Tipos de Frase - Diálogo extraído de um Conto
quarta-feira, 9 de abril de 2014
O mito de Narciso
Narciso
era um belo rapaz, filho do deus do rio Céfiso e da ninfa Liríope. Por
acasião de seu nascimento, seus pais consultaram o oráculo Tirésias para
saber qual seria o destino do menino. A resposta foi que ele teria uma
longa vida, se nunca visse a própria face.
Muitas moças e
ninfas apaixonaram-se por Narciso, quando ele chegou à idade adulta.
Porém, o belo jovem não se interessava por nenhuma delas. A ninfa Eco,
uma das mais apaixonadas, não se conformou com a indiferença de Narciso e
afastou-se amargurada para um lugar deserto, onde definhou até que
somente restaram dela os gemidos. As moças desprezadas pediram aos
deuses para vingá-las.
Nêmesis apiedou-se delas e induziu
Narciso, depois de uma caçada num dia muito quente, a debruçar-se numa
fonte para beber água. Descuidando-se de tudo o mais, ele permaneceu
imóvel na contemplação ininterrupta de sua face refletida e assim
morreu. No próprio Hades ele tentava ver nas águas do Estige as feições
pelas quais se apaixonara.
(Irene
Machado. Literatura e redação. São Paulo: Scipione, 1994, p. 142-3.
Resumo da autora a partir do Dicionário de mitologia grega e romana, de
Mário da Gama Kury.)
terça-feira, 1 de abril de 2014
O mito de Orfeu
Orfeu
nasceu nas vizinhanças do Olimpo, frequentado pelas musas. Ele era
excelente poeta, cantor e músico, sendo considerado o inventor da
cítara. Passava o dia cantando ao som de sua lira, a qual aumentou de
sete para nove cordas.
Seu canto era tão melodioso que, ao
ouvi-lo, os homem mais brutais ficavam sensibilizados, as feras mais
ferozes vinham repousar a seus pés mansamente, os pássaros pousavam nas
árvores, os rios suspendiam seu curso e as árvores formavam coros de
dança.
Devido a sua fraqueza física, Orfeu participou da
expedição dos Argonautas apenas marcando a cadência dos remadores.
Durante as tormentas ele abrandava as vagas e tranquilizava a tripulação
com seu canto. E, quando as sereias começavam a cantar, Orfeu entoava
cantos mais agradáveis que o delas, livrando os remadores do fascínio.
Orfeu
era apaixonado por Eurídice, filha de Apolo. No dia de seu casamento,
Eurídice, sua noiva, caminhava pelas margens do rio, quando apareceu
Aristeu, que tentou violentá-la. No desespero de se livrar do atacante,
ela pisou numa serpente escondida na vegetação e morreu depois de ser
picada.
Orfeu julgou que devia procurá-la mesmo entre os mortos.
Tomou sua lira e desceu ao inferno.
(Irene
Machado. Literatura e redação. São Paulo: Scipione, 1994, p. 142-3.
Resumo da autora a partir do Dicionário de mitologia grega e romana, de
Mário da Gama Kury.)
Outras versões desse mito contam que:
No
inferno, Orfeu encanta com sua música todos os seres sombrios e
monstruosos que lá habitam. O herói sensibilizou também os reis do
inferno, o deus Hades e sua esposa Perséfone, e consegue permissão para
levar Eurídice de volta ao mundo da luz. Apenas uma condição é
estabelecida por Hades e Perséfone: Orfeu só poderia olhar para sua
amada depois de terem saído do inferno.
O casal dirigi-se ao
mundo dos vivos, sendo Orfeu seguido a certa distância por Eurídice.
Contudo, no momento em que já estão completando o percurso, Orfeu, para
certificar-se de que a amada estava por perto, olha para trás e vê
Eurídice perder-se para sempre nos abismos do inferno.
Crônica
Veja como Rubem Braga organizou sua crônica em parágrafos:
1º localização dos Teixeiras;
2º os homens da família;
3º apresentação das mulheres - um problema para os meninos;
4º a incompreensão das Teixeiras;
5º descrição do "campo";
6ºo melhor campo do mundo;
7º a técnica singular do jogo;
8º conclusão: só as Teixeiras não se entusiasmavam.
Os textos em prosa organizam-se em parágrafos. Nos textos escritos, o início do parágrafo se caracteriza por um pequeno recuo em relação à margem esquerda. Cada parágrafo contém um aspecto do assunto tratado no texto, numa sequencia lógica.
Os parágrafos permitem, a quem escreve, ordenar as idéias, pois é preciso falar sobre uma coisa de cada vez; para quem lê, eles facilitam a compreensão do texto.
Reconto ( Conto maravilhoso)
Escola Monsenhor Angelino
Aluna: Fabiana Ferreira Gomes
Professora: Celita
Disciplina: Redação
Série: 6° ano
Título: Senhora Holle
Era uma vez uma senhora que tinha duas
filhas, uma adotada e a outra legítima que, era feia e preguiçosa, a adotada
era bonita e aplicada, e fazia todo trabalho de casa .
Diariamente, a pobrezinha tinha de ir
fiar, sentada junto a um poço. Certo dia foi lavar o fuso que estava todo
ensanguentado, pois conforme fiava machucava os dedos a ponto de sangrar, mas,
quando foi lavá-lo deixou-o cair lá embaixo, e foi avisar sua madrasta que
mandou-a ir pegá-lo de volta.
Sem saber o que fazer, na sua angústia,
atirou-se dentro dele, a fim de trazer o fuso para cima. Perdeu os sentidos e
ao voltar a si encontrou-se num belo campo ensolarado, com muitas flores. Ao
andar, uns pães que estavam já no ponto, pediu para que tirassem os de lá,
depois, uma macieira pediu para que a garota lhe sacudisse, e ela realizou os
pedidos.
Ao andar mais um pouco, encontrou a
senhora Holle que ofereceu serviço de doméstica, e ela aceitou. Lá, ela vivia
bem, com a vida melhor do que na sua casa. Então, pediu para a senhora que
a levasse de volta, pois estava com saudades. Vendo que ela esforçou-se bem
resolveu levá-la ao um portão enorme, e como presente encheu-a de moedas de
ouro e entregou- a o fuso caído.
Chegando em casa sua madrasta lhe tratou
muito bem e mandou sua outra filha fazer o mesmo, mas ao chegar lá não quis
realizar os pedidos feitos pelos pães e a macieira, ao encontrar a senhora
Holle, que logo ofereceu trabalho, ela aceitou rapidamente. Nos primeiros dias
fez tudo direitinho, mas, depois foi ficando preguiçosa e nem quis saber
daquilo.
Então a senhora Holle chamou-a e a
conduziu ao portão, mas, quando saiu
em vez de ganhar moedas de ouro recebeu um caldeirão de piche e a senhora falou
que era essa sua recompensa pelo seu serviço.
Não devemos fazer as coisas pensando naquilo
que vamos receber em troca,e sim apenas pelo bom caráter e a compaixão ao próximo.
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